- A cartload of almonds
- Timidity
- The wild boar and the fox
- The unseen enemy
- Speedy rabbit
- The sea pleads helplessness
- The oil lamp humbled
- The foolish donkey
- The foolish dog
- The clever sheep
- The ailing deer
- Running with herd
- Plane truth
- Pale hunter
- Last boast
- Hanging together
- Foxy rooster
- Fox in cart
- Defeated by pride
31/10/2017
ENGLEASE - 1º semestre 2017
Fábulas - 1º semestre
30/10/2017
20/10/2017
19/10/2017
Academy of Motion Picture Arts and Sciences Names New President
By BROOKS BARNES
LOS ANGELES — Hollywood has a new de facto mayor: John Bailey, a cinematographer, who was elected to a one-year term as president of the Academy of Motion Picture Arts and Sciences on Tuesday night.
The academy’s 54-member board, which includes luminaries like Steven Spielberg and Whoopi Goldberg, chose Mr. Bailey, 74, whose credits stretch from “Ordinary People” in 1980 to “How to Be a Latin Lover” in April, to succeed Cheryl Boone Isaacs, who was ineligible for re-election. Ms. Boone Isaacs, who turns 68 this month, was president for four consecutive one-year terms, the maximum. She also left the academy’s board.
The job of academy president is largely ceremonial. It is unpaid and meant to be part time. The actual running of the organization falls to Dawn Hudson, who works under contract (one that was recently renewed through 2020) as chief executive. It was primarily Ms. Hudson, for instance, who handled the fallout in February, when a bungled envelope handoff led to the wrong film being announced as best picture at the Academy Awards. (The winner was “Moonlight” and not “La La Land.”)
But Mr. Bailey will serve as the public face of an institution that faces an array of challenges.
The academy’s long-delayed movie museum is finally rising on Wilshire Boulevard in Los Angeles, but the organization still needs to raise a large portion of its $388 million cost.
The Academy Awards have experienced slumping ratings, in part because members ignore mass-market films in favor of art-house nominees. Will the group finally embrace Netflix as a member of the Hollywood club? Some hard-liners say no way, no how; others point out that Netflix plans to make 50 original movies a year.
Most of all, Mr. Bailey will be expected to serve as a voice on the topics of race and gender — two things few people in Hollywood want to discuss in the open, largely because the entertainment industry has such a long history of exclusion. In wake of the #OscarsSoWhite storms, Ms. Boone Isaacs helped mount an effort to double female and minority membership in the organization by 2020. But even after two years of the initiative, the academy remains 72 percent male and 87 percent white.
Ms. Hudson and Ms. Boone Isaacs often clashed, with Ms. Boone Isaacs seen as taking a more conservative approach to academy affairs. Whether Mr. Bailey will have a better working relationship with Ms. Hudson is unknown. He has been on the academy’s board for 14 years, recently serving as a vice president. He has never been nominated for an Oscar.
His election represents a victory for the academy’s less-visible contingent of “below the line” artists — those who are not actors, writers, directors or producers — many of whom have felt overlooked in Hollywood.
Under the academy’s sometimes stuffy rituals, board members are not allowed to openly seek the job of president. But whisper campaigns are rampant, and most Hollywood insiders had expected the actress Laura Dern to be named president. Other contenders included the documentary filmmaker Rory Kennedy and David Rubin, a longtime casting director.
Mr. Bailey, who received the American Society of Cinematographers Lifetime Achievement Award in 2014, will help lead the academy with the assistance of Lois Burwell, an Oscar-winning makeup artist who was elected first vice president. Serving as vice presidents will be Kathleen Kennedy, the Lucasfilm chief; Michael Tronick, a music editor; and Nancy Utley, president of Fox Searchlight.
Source: https://goo.gl/aiZHGa
Teacher: Carlos
13/10/2017
Linguística textual
Introdução
O atual trabalho visa à comparação
das gramáticas normativa e textual. Porém, antes de abrir o debate para tal
tópico, haverá breve exposição de alguns conceitos-chave sobre a linguística do
século XX que são o embasamento teórico para este artigo. Algumas subáreas ou
grandes áreas da linguagem são abordadas por conta do vasto estudo que há sobre
o purismo gramatical e a nova vertente textual da gramática. Os exercícios
escolhidos, para verificação, foram selecionados da internet e de livros
didáticos usados no ensino fundamental e médio.
Brevíssimo panorama da linguística do século XX
O Cours de linguistique générale
de Ferdinand de Saussure teve grande impacto nos estudos da língua e de
linguagem, dessa forma, podemos considerá-lo como o início da Linguística
Moderna. Logo após tal advento, a Escola de Genebra, os defensores dessa escola
saussuriana, manteve firme o pensamento empírico de Saussure. Alguns segmentos
da linguística foram desenvolvidos: a fonologia e a fonética,
ciência que estuda e analisa a fonação, articulação e acústica, o estruturalismo,
inter-relações e elementos coesos que funcionam como um conjunto de regras, ou
seja, elementos que possuem leis internas - uso de método indutivo, o signo e
seu carácter arbitrário, assim compreendemos o significado e o
significante e as motivações que os signos podem trazer ou não - arbitrariedade
e motivação, língua ("langue") e fala ("parole"),
ou seja, a dicotomia entre o lado social e o lado individual, sincronia e
diacronia, o caráter evolutivo e estático da língua. Além do mais os
aspectos da Linguística Psicológica, Escola Sociológica, Linguística Soviética,
Estilística e Semântica etc.
A gramática normativa
A gramática normativa - ou
tradicional - começou com os gregos e foi continuada pelos romanos, ou seja,
havia interesse em descrever as próprias línguas. Os estudos normativos são, a
limine, o padrão adotado até hodiernamente pelos sistemas educacionais. O
prescritivismo, hoje em dia por conta dos estudos linguísticos, está sendo
contestado pelos linguistas por causa da amplitude que o uso da língua pode
ter, ou seja, o uso não ficaria restrito apenas ao certo e ao erro, mas sim
seria pensado em adequado ou inadequado para alguma situação comunicativa.
"Para Aristóteles, a lógica seria o instrumento que precede o exercício do pensamento e da linguagem, oferecendo-lhes meios para realizar o conhecimento e o discurso. Assim, a lógica aristotélica buscava descrever a forma pura e geral do pensamento, não se preocupava com os conteúdos por ela vinculada." (MARTELOTTA, 2012, p. 46)
Logo,
depois com o desenvolvimento da Pragmática e da Semântica, o emprego
considerado correto ou errado tende a ser reanalisado. Segundo Martelotta:
"[...] o uso da língua não está regido, pelo menos em sua essência, pelos
padrões de correção".
Dessa
maneira, a imposição de normas arbitrárias não deve ser extremamente rígida,
temos de considerar o uso social e o uso regional. O prescritivismo não leva em
conta as variações que a língua sofre no tempo e no espaço. Por isso, a
Sociolinguística tem tido grande notoriedade nos estudos linguísticos
contemporâneos.
O prescritivismo consiste em tentativas, de professores e escritores, de resolver as discordâncias insistindo no emprego das formas e usos que eles preferem pessoalmente e condenando outros de que eles pessoalmente não gostam." (TRASK, 2012, p. 235)
Para
concluir, segundo o Pequeno Vocabulário de Linguística Moderna o conceito de
gramática normativa é:
Procura descrever os usos discriminando os padrões em termos de propriedade num conjunto de situações sociais. É uma gramática avaliativa, geralmente tomando como base o critério de importância social - seleciona certos padrões considerando-os como "bons" e rejeita outros como "maus". (BORBA, 1976, p. 57)
A linguística textual
Criada
na Europa continental, a Linguística Textual concentra sua atenção nas
intenções do texto e na identificação de textos por meio de suas diferenças. O
enfoque sai da frase e passa ao todo textual, ou melhor, contextual. Logo, o
empecilho de tal estudo é a definição de texto, visto que tem vário
significado. Porém, hoje em dia, a acepção de texto é "toda e qualquer
forma de comunicação fundada num sistema de signos" (MARTELOTTA, 2012, p.
193). Conclui-se que o texto seja uma unidade comunicativa básica: declarações,
afirmações, negações feitas por interlocutor a um interlocutário.
Consoante
Hjelmslev, "toma a palavra texto no sentido mais amplo e com ela designa
um enunciado qualquer, falado ou escrito longo ou curto, velho ou novo."
As
múltiplas significação da palavra texto dependerá do campo estudado, no livro Linguística
Textual: Introdução de Koch tiramos esta definição:
Os textos são sequências de signos verbais sistematicamente ordenados. Como processos ordenados de complexidade relacional, eles permitem ser incluídos na noção de sistemas, no sentido da Teoria Geral dos Sistemas (Oomen, 1969, 1971). Por esta razão, também, um dado texto pode ser considerado com um signo linguístico primário e global, de modo a atribuir-se a seus segmentos apenas o status de signos parciais (Hartmann, 1968b)"
Ainda
citando Koch sobre uma das várias significações de texto:
Os textos empíricos individuais podem ser considerados como realizações verbais ("textualidade") de sua textualidade. Estas noções permitem adotar a posição de que as mídias da textualização podem adquirir formas variadas, de tal modo que não só os textos verbais, mas também pictóricos, arquitetônicos, fílmicos ou quaisquer outros podem ser concebidos como "textos", isto é, como manifestações de uma textualidade." (KOCK e FÁVARO, 1988, p. 20)
Por
conseguinte, a Linguística Textual toma o texto como unidade básica de análise,
quer dizer, objeto particular de investigação. Sua origem retoma a Cosériu
(1955), porém, no atual sentido, retoma a Weinrich (1966, 1967). Desde então,
vários autores têm desenvolvido estudos em Linguística Textual, Halliday,
Weinrich, Ducrot, Isenberg, Lang, Dressler etc.
A gramática de texto
A
Gramática de Texto tem por objetivo cobrir as lacunas deixadas pela Gramática
Normativa. Por exemplo, a referência, a substituição, a elipse, a conjunção, a
tematização etc. Essa maneira, as lacunas são preenchidas por meio do contexto,
assim a semântica do texto cobrirá toda a relação do significado global,
pragmática do texto expressa o propósito e a função extralinguística do
texto, a sintaxe do texto torna o texto elaborado sintaticamente e a fonética
do texto dará os elementos prosódicos e os entonacionais.
"Apresenta, como primeiro momento, o da análise transfrástica, em que se procede à análise das regularidades que transcendem os limites do enunciado; o segundo é o da construção das gramáticas textuais; o terceiro, finalmente, é o da construção das teorias de texto." (KOCK e FÁVARO, 1988, p. 13)
Logo,
a Gramática Textual está preocupada com o contexto situacional em que o texto é
expresso, por exemplo, condições semânticas, pragmáticas e ideológicas. Outro
empecilho seria a distinção entre texto e discurso, termos usados
pela Análise do Discurso. Então, o texto torna-se um produto ideológico,
carregado de idiossincrasias, de marcas pessoais e de marcas culturais.
"A inserção da pragmática na teoria de texto elaborada por Petöfi apresenta-se de maneira bastante complexa, mas, também para ele, é impossível separar-se sintaxe, semântica e pragmática." (KOCK e FÁVARO, 1988, p. 16)
A
Gramática Textual, assim, preocupa-se com o global, ou melhor, como o estudante
aplicará as regras que devem ser ensinadas num contexto social apropriado. O
aluno tornar-se-á consciente das múltiplas aplicações que um elemento
gramatical, por exemplo, pode ter. Logo, temos de ter noções de
transtextualidade para passar essa visão ampla de texto aos alunos
(intertextualidade, paratextualidade, metatextualidade, hipertextualidade e
arquitextualidade).
Introdução à análise dos exercícios
Torna-se
necessária a reelaboração dos exercícios propostos para a aplicação em sala de
aula. É mister que haja uma concordância entre as duas gramáticas em sala de
aula, logo, o professor deve julgar quando tais implementações serão
essenciais. As capacidades linguísticas que devem ser aprimoradas:
I. saber cognitivo: inclinação para o uso da
linguagem;
II. saber antropológico: simbolização de nossa
realidade;
III. saber histórico: conhecimento de mundo de
si e de seus correlatos;
IV. saber léxico-gramatical: domínio das
estruturas, das palavras e das formações sintáticas;
V. saber sociolinguístico: valor interacional e
cultural; e
VI. saber
textual: uso todos textos em sua situação pragmática.
O aluno precisa sair da escola apto a expressar suas
ideias de forma coesa e coerente, além do mais, refletir sobre sua própria língua
como legado cultural. Por conseguinte, o contexto discursivo, a competência
pragmático-textual e o registro precisam ser trabalhados em sala de aula para
que o aluno enxergue além da sala de aula, ou seja, para que ele aplique isto
em sua vida.
Análise dos exercícios da gramática normativa e da gramática textual
No quinto exercício temos uma notória evidência da
sociolinguística que ocorre hodiernamente no Brasil: o emprego dos pronomes
átonos, ou seja, proclítico, enclíticos e mesoclíticos. A gramática
normativa prescreve regras no emprego de tais elementos lexicais, porém, no
cotidiano, não são aplicadas. Tais regras pronominais são seguidas no português
lusitano, já no português brasileiro, só ocorrem no padrão culto escrito. Mesmo
com a preferência do falante brasileiro pela próclise, a gramática normativa
ainda exige o uso formal dos desses pronomes.
Na
tirinha de Calvin e Haroldo, além dos conteúdos gramaticais trabalhados no
exercício quinto, temos uma questão de compreensão na sexta pergunta: qual
seria a única exceção do desejo de Calvin contra seu inimigo. Consequentemente,
os elementos gramaticais servem de apoio à concepção contextual.
No
sétimo exercício, há um exemplo muito importante do uso das classes de
palavras. Em Português, podemos intercambiar as classes gramaticais, ou seja,
um adjetivo pode assumir o lugar de um substantivo, por exemplo:
i. Aquela blusa amarela que ela usou. (Ela = sujeito simples, expresso; usou = verto transitivo direto; aquela blusa amarela = objeto direto do verbo usar; ordem direta da frase = ela usou aquela blusa amarela) Nível Sintático.
(Blusa = substantivo concreto; amarela = adjetivo simples) Nível Morfológico.
ii. Amarelo é minha cor preferida.
(Amarelo = sujeito simples, expresso; é = verbo copulativo ou de ligação; minha cor preferida = predicativo do sujeito) Nível Sintático. (Amarelo = adjetivo usado como substantivo (derivação imprópria) Nível Morfológico.
Logo,
por meio do exercício o aluno pode apreender uma das possibilidades da língua.
Linguisticamente, são arquilexemas (segundo o dicionário Infopédia:
ar.qui.le.xe.ma [ɐrkilɛˈksemɐ]; nome masculino; LINGUÍSTICA elemento que
apresenta o conjunto de traços semânticos (semas) pertinentes e comuns às
diversas unidades da série, e neutraliza a oposição de traços semânticos
específicos das unidades dessa mesma série.).
No exercício número nove da imagem acima, temos um
exercício em que alguns conhecimentos gramaticais são requeridos, por exemplo,
as classes de palavra. Assim, os exercícios estão sempre relacionados a um
contexto situacional.
Fonte:
https://goo.gl/z92yPY
No
exercício acima, vemos claramente que a gramática normativa está concentrada no
certo e no errado. Já no exercício de colocação pronominal de Calvin e Haroldo,
nós temos todo um aparato contextual de plano de fundo, ou seja, a situação em
que se dá o enunciado de Calvin, o teor de discurso, visto que Calvin é um
criança, logo falará de maneira apropriada a sua idade e o uso enfático dos
pronomes do caso reto no lugar dos pronomes proclíticos ou enclíticos
pode ser justificado, além de ser um discurso infantil, pela emoção ao
enunciar, funções dependentes da interação (GUIMARÃES, 2009, p. 34).
O exercício da gramática normativa de colocação
pronominal serve sim para atentar se o aluno compreendeu o conteúdo, porém o
mundo e contexto social devem ser trabalhados juntos a gramática assim que
necessário, caso contrário, o aluno pode indagar ao professor o porquê de tal
regra se, na casa dele ou na rua, ele não estuda a correta colocação dos
pronomes.
Fonte:
https://goo.gl/N6N94g
O
exercício acima de classe de palavras não leva em consideração a intercambiação
que elas podem sofrer. No discurso oral, é notória a flexão de um advérbio para
um substantivo: O não que ela me disse foi intenso. Ou até mesmo de uma
conjunção para substantivo: Não sabia o porquê da situação.
Segundo
Elisa Guimarães no livro Texto, discurso e ensino uma atividade pedagógica com
o texto seria:
I. Reelaboração de um texto ajustando-o a uma situação
comunicativa;
II.
Análise do funcionamento discursivo;
III. Texto de diferentes âmbitos;
IV.
Captação das representações contextuais: quem escrever? De onde procede? Quais
os destinatários? Qual a intenção do texto?
Se o
aluno sair da escola com uma visão de texto global, ou seja, tudo pode ser lido
como um texto e significações podem ser obtidas mediante a leitura, o trabalho
do professor terá atingido seu ápice.
O preconceito linguístico
No
livro Preconceito Linguístico de Marcos Bagno, fica evidente a ideia de
língua: variação. Logo, a língua deve ser pensada de maneira ampla. Os falantes
do português brasileiro usam a língua de diversos modos. Os regionalismos, os
neologismos e os xenismos, que são colocados como "erros" por algumas
gramáticas ou manuais de escritas, são a nítida variabilidade do idioma.
O
professor deve, primeiro de tudo, extinguir a ideia de "errado" ou
"certo" do aluno. Logo, deve discutir com os alunos a ideia de
aceitabilidade, quer dizer, qual seria o melhor lugar para o uso alguma
expressão, palavra etc. A maturidade linguística tem de ser desenvolvida com os
alunos. A imagem de "donos" do idioma dos professores de português
será desmantelada com a junção da gramática e da linguística.
Bagno,
no livro, diz que os alunos não precisam saber completamente a nomenclatura
gramatical, mas sim o profissional da área. Por outro lado, algumas
instituições cobram as regras e os nomes, concursos e vestibulares. Ele sugere
que as provas sejam reelaboradas para outra visão de língua. Porém, alguns
vestibulares já estão com a concepção textual quando realizam as provas, ENEM,
por exemplo.
Considerações Finais
Vários
livros sobre o tema foram publicados: gramática, ensiná-la ou não. A gramática
deve ser ensinada em embasamento linguístico, considerando as abundâncias que a
nossa língua expressa dia após dia. Levando em consideração todos as subáreas
da linguagem, desde Retórica à Análise do Discurso, passando por todas as
áreas, destarte, o aluno estará imbuído do poderio da língua.
A internet
tem sido a grande mídia em que os jovens possuem imensa liberdade para se
expressar e opinar. Lá, os jovens usam uma nova vertente do idioma: o
"internetês" para a comunicação, uma linguagem rápida e figurativa (emoticons).
Em consequência, o professor não pode rejeitar essa recém-chegada maneira de
comunicabilidade, dizendo que ela é impura e deturpadas, mas sim precisa
analisá-la com o aluno, orientando-o a usá-la apenas nos ambientes virtuais.
O
foco sempre será o aprendizado do aluno. E ele tem por necessidade de conhecer
as evoluções tecnológicas, artístico-culturais. E, porque não, linguísticas? A
visão purista da língua, em estrito, não tem mais lógica no século XXI.
Carlos
Henrique Teixeira de Araújo
RA
201400493 13
Bibliografia
KOCK,
Ingedore G. Villaça; FÁVERO, Leonor Lopes. Linguística Textual: uma
introdução. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1988.
TRASK,
R.L. Dicionário de Linguagem e Linguística. 3 ed. São Paulo: Contexto,
2011.
DUBOIS,
Jean et all. Dicionário de Linguística. 1 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
LEROY,
Maurice. As Grandes Correntes Linguística Moderna. 1 ed. São Paulo:
Editora Universidade de São Paulo.
ABREU,
Antônio Suárez. Texto e Gramática: uma visão integrada e funcional para
a leitura e a escrita. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.
CAMARA
JUNIOR, Joaquim Mattoso. Dicionário de Linguística e Gramática: referente
à língua portuguesa. 27 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
ELIAS,
Vanda Maria et all. Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e
leitura. São Paulo: Contexto, 2011.
MARTELOTTA,
Mário Eduardo. Manual de Linguística. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2012.
BORBA,
Francisco da Silva. Pequeno Vocabulário de Linguística Moderna. 2 ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
AZEREDO,
José Carlos de. Fundamentos de Gramática do Português. 5 ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2010.
GUIMARÃES,
Elisa. Texto, discurso e ensino. São Paulo: Contexto, 2009.
BAGNO,
Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 49 ed. São Paulo:
Loyola, 2007.
Referências Eletrônicas
Exercícios
e imagens
http://www.professorandresan.com.br/admin/var/file/36ede80a1f96cefcc0f1ba0422318c0a.pdf
Acesso em 25/05/2016.
http://image.slidesharecdn.com/gramticatextualcomrespostas-140126183817phpapp02/95/gramtica-textual-com-respostas-3-638.jpg?cb=1390761554
Acesso em 25/05/2016.
http://image.slidesharecdn.com/gramticatextualcomrespostas-140126183817phpapp02/95/gramtica-textual-com-respostas-2-638.jpg?cb=1390761554
Acesso em 25/05/2016.
http://dicasdiariasdeportugues.com.br/wp-content/uploads/2015/05/12-estude-coloca%C3%A7%C3%A3o-pronominal-fa%C3%A7a-o-download-do-ANEXO-12.pdf
Acesso em 25/05/2016.
Fábula
A CARTLOAD OF ALMONDS
A squirrel joined the service of the King of the Forest, the lion. He did whatever work was given him, quickly and well.
The lion became fond of him and promised to give him a cart full of almonds as pension when he retired.
The squirrel envied the other squirrels in the forest because of their carefree life. He longed to run up and down trees and leap from branch to branch like them but he could not leave the king's side and even if he could he had to move with courtly dignity.
He consoled himself with the thought that at the end of his career, he would receive a cart full of almonds, a food that few squirrels got to taste in their lifetime. "They will envy me then," he would tell himself.
The years passed. The squirrel became old and then it was time for him to retire. The king gave a grand banquet in his honor and at the end of it, presented him with a cart full of almonds as he had promised.
The squirrel had waited so long for this day but when he saw the almonds, he was seized with sadness.
He realized they were of no use to him now. He had lost all his teeth.
A CARROÇA DE AVELÃS
Um esquilo juntou-se aos serviços do Rei da Floresta, o leão.
Ele fazia qualquer trabalho que o pediam, com rapidez e eficiência. O leão se afeiçoou a ele e prometeu ao esquilo que daria a ele uma carroça cheia de avelãs quando ele se aposentasse.
Ele invejava os outros esquilos da floresta, pois não tinham preocupações na vida. Ele desejava subir e descer das árvores e saltar de galho em galho como os outros, mas ele não podia sair do lado do rei e, mesmo se pudesse, ele teria que se mover com lisonjeira dignidade.
Ele se consolava ao lembrar que ao final de sua carreira ele receberia uma carroça cheia de avelãs, uma comida que poucos esquilos conseguem provar em sua vida.
"Eles terão inveja de mim depois," ele dizia a si mesmo.
Os anos passaram. O esquilo ficou velho e chegou a hora de sua aposentadoria.
O rei ofereceu um grandioso banquete em sua homenagem e, ao final, o presenteou com a carroça de avelãs como prometera.
O esquilo havia esperado tanto por esse dia, mas quando ele viu as avelãs, se encheu de tristeza.
Ele percebeu que as avelãs não teriam mais uso para ele agora. Ele havia perdido todos os seus dentes.
Rafaely Ayumi Hara
RA 201503845
Sabrinna Noronha
RA 201509122
Universities should accept an equal number of female and male students
Universities should accept an equal number of female and male students
Over the past few years, an argument has erupted about women and men being able to perform the same tasks. It is felt that the gender is no longer an important factor. Consequently, more and more women are starting to pursue their studies in areas that used to be considered men only. Many people fully agree with this view and, therefore, they believe that universities should accept an equal number of male and female students for several reasons.
To begin with, mixing genders is pivotal to the creation of a nonsexist society. This is evident when seeing kids playing together. It is notable that until a certain age the gender is irrelevant. Later, as society has been shaped to establish specific rules about what the correct behaviors of a men and women are, choices start to be influenced by this preconceived thought. Male and female students in the same classroom would help destroy this idea and instill a feeling of gender unity.
A second reason why an equal number of male and female students should be accepted in universities lies in the importance of analyzing a situation from different points of view. It is well known that men and women have the tendency to react differently to problems and situations. As a result, having them in the same space would be a great way to promote debates, while it simultaneously would reinforce the conception that men and women can work together as a team.
Universidades deveriam aceitar o mesmo número de homens e mulheres
Durante os últimos anos, ocorreu um aumento nas discussões sobre mulheres e homens serem capazes de desempenhar as mesmas funções, uma vez que o gênero deixou de ser visto como um fator decisivo. Consequentemente, mais e mais mulheres estão frequentando cursos em áreas que, no passado, costumavam ser vistas como masculinas. Muitas pessoas concordam plenamente com isso e, portanto, acreditam que as universidades deveriam aceitar o mesmo número de homens e mulheres por diversas razões.
Primeiramente, a mistura de gêneros é crucial para criação de uma sociedade não sexista. Isso é evidente quando observamos crianças brincando juntas. É nítido que, até certa idade, o gênero não é algo importante. Mais tarde, uma vez que a sociedade foi moldada para estabelecer regras específicas sobre o comportamento adequado para homens e mulheres, nossas escolhas começam a ser influenciadas por esse pensamento preconceituoso. Alunos de ambos os sexos em uma sala de aula ajudariam a destruir essa ideia e a instigar um sentimento de unidade de gênero.
Uma segunda razão para que o mesmo número de alunos do sexo feminino e masculino seja aceito na universidade está na importância da análise de uma situação a partir de diferentes pontos de vista. É bem sabido que homens e mulheres têm a tendência de reagir a problemas e a situações de maneira distinta. Como resultado, a convivência de ambos dentro de um mesmo espaço seria uma ótima forma de promover debates e, simultaneamente, enfatizaria o conceito de que homens e mulheres podem trabalhar juntos como um time.
Juliana Soares Pereira
RA 200811011
The written part is the best one
The written part is the best one
It was a pleasure watching Monica Broti’s lecture. She was invited to present her article Bergen-Belsen: Remember to write to forget to celebrate the Translation Day at São Judas Tadeu University. She talked about the importance of writing for people who have been through catastrophes, wars and other tragedies, and how it has helped them move on with their lives experiencing such difficult times.
We might think they do not want to talk about what happened in their lives, but we should know that not talking is never the best option. However, opening your heart is not an easy decision to make. A bad memory may follow the victim for a long time and, over the years, it gets harder to talk about sad things. That is why writing is an important skill for them to express how they feel, and tell everything that is inside them and must be told.
Monica Borti also told us her experience with Nanette Blitz Konig, a friend of Anne Frank. Nanette decided to share her memories. She published a wonderful book I survived the Holocaust, reporting the period when she had to live in such a horrible a place as a concentration camp during World War II. It is unbelievable that she survived. Her friend, on the other hand, was not that lucky.
Anne Frank was a sweet Jewish girl who got a diary for birthday from her father. This little gift would become a treasure some years later. She wrote her fears, her little joys and her dreams by the time she lived in a hiding place in Amsterdam in the Netherlands, which came under Nazi occupation during the Third Reich. The Franks were betrayed and captured in 1944. The father survived, and he returned to Amsterdam after the war and found his daughter’s diary. If it were not for that, we would not know much about the little girl.
Nanette and other volunteers have done a terrific job offering their time and their lives showing how important it is to be understanding, kind and open-minded to get along with people from other countries, who have other beliefs and cultures. Learning from the past mistakes to never let them happen again.
Writing keeps memories alive and helps people to feel better about themselves. Sometimes is easier to write than talk, especially when we do not know how to say it. There are other kinds of written text: a happy birthday wish, a love letter, a Christmas postcard, an expected message, an apology, a thank you note etc.
I realized that writing is a blessing because it is a part of us that will last forever.
Ramon Olando Vilhora
RA 200909069
The toast
The toast
Hey, waiter!
Can you bring me a Passion shot
with some Nostalgia?
Bring Laughing, the best one around!
And don't forget the Tears!
Hey, waiter!
Don't be late.
I've got to leave in a minute,
so bring me a Love dish
with a small touch of Impatience.
Hey, waiter!
My friend has just arrived
He'd like a glass of Desire
with some Jealousy to go with.
Thank you, my good waiter!
We appreciate your services, we always do.
You squeezed some great Sense of Humor
and added a bit of Sarcasm.
Hey, waiter!
Come over here, this one is for you.
Raise your glass, but don't drink it yet!
I'd like to make a toast for those whose feelings overflow.
Brinde ao copo cheio
Ei, garçom!
Desce uma dose de paixão
com um pouco de saudade
Traz o riso, o melhor da casa!
E não esquece da lágrima!
Ei, garçom!
Vê se não se atrasa.
Tenho que sair daqui correndo...
Então me vê um prato de amor,
com um leve toque de impaciência.
Ei, garçom!
Meu amigo chegou
Ele vai querer uma taça de desejo
e ciúmes para acompanhar.
Obrigado, meu bom garçom!
Você nos serviu como sempre o faz.
Espremeu seu bom humor
e adicionou uma pitada de sarcasmo.
Ei, garçom!
Vem aqui na mesa, esse copo é pra você.
Levanta, mas não bebe ainda!
Quero fazer um brinde a quem transborda de sentimentos.
Luiz Pedro da Silva
RA 201401898
The Pomodoro Technique
The Pomodoro Technique
The Pomodoro technique is a strategy to improve your time management, either to study or work. Francesco Cirillo created this technique in the 1980s, and it is globally known. The technique has this name because Francesco used a kitchen timer shaped as a tomato to track the time. The method consists in setting your alarm for 25 minutes and working with maximum focus. When the 25 minutes are over, you should take a five-minute break. After 4 pomodoros, you take a bigger break, usually from 15 to 30 minutes. However, setting your alarm for 25 minutes is not the technique itself. There are a few tasks you should do to make this method work. First, you can keep track of your improvement taking notes on how many pomodoros you needed to finish a goal.
It is important to protect your pomodoro time from distractions such as social media. After some time using this method, you should be able to estimate how many pomodoros you need to finish a task. Instead of using all your pomodoro time to study a subject, try taking a few minutes to review the main points of this topic. For example, you can read a text for the next class, but first review the last class’ subject and take notes of your questions.
Set your time according to your schedule. If you have more time to study on Mondays, use more pomodoros that day. If you have an important meeting on Friday, try to optimize your free time after the meeting. Once you master this method, you can go further. You can find a specific objective you would like to reach, such as reading more, not taking work home or any other goals you may have. The truth is that there are many methods to help you with your goals, but only you can decide which works better for you, and the most important thing is that any time management method is there to help you have more free time.
A técnica pomodoro
A técnica Pomodoro é uma estratégia para melhorar a administração do seu tempo, tanto no estudo, quanto no trabalho. Ela foi criada na década de 80 por Francesco Cirillo e é conhecida mundialmente. Essa técnica tem esse nome, porque Francesco utilizava um timer de cozinha em formato de tomate. O método consiste em marcar 25 minutos no despertador e trabalhar com o máximo de foco possível. Quando os 25 minutos acabam, você deverá fazer uma pausa de 5 minutos. Após 4 Pomodoros (25 minutos = 1 hora), você deve fazer uma pausa maior, geralmente, de 15 a 30 minutos.
Porém, colocar o alarme para despertar em 25 minutos não é o método propriamente dito. Existem algumas tarefas que você deve fazer para ele funcionar. Primeiro você pode monitorar seu avanço anotando quantos Pomodoros você precisou para terminar um objetivo.
É muito importante "proteger" seu tempo de distrações como as mídias sociais. Após um tempo usando essa técnica, você será capaz de fazer uma estimativa de quanto tempo você precisa para terminar uma tarefa. Ao invés de usar seu tempo para estudar apenas um assunto, tente tirar alguns minutos para revisar os pontos principais uma determinada disciplina. Por exemplo: você pode ler um texto para a próxima aula, mas primeiro revisar o conteúdo anterior, anotando suas dúvidas.
Divida seu tempo de acordo com seus horários. Se você tem mais tempo para estudar nas segundas, use mais Pomodoro nesse dia. Se você tem uma reunião importante na sexta, tente otimizar seu tempo depois da reunião. Quando você já dominar essa técnica, você poderá ir além, procurando um objetivo específico que você gostaria de atingir, como ler mais, não levar trabalho para casa ou qualquer outro objetivo. A verdade é que existem diversos métodos para ajudá-lo com seus objetivos, mas apenas você pode decidir qual funciona melhor para você. E o mais importante é que todos esses métodos existem para você ter mais tempo livre.
Mariana Carvalho Molina Cortez
RA 201503631
Frankenstein - A metaphor for the outsider
This article's main objective is the discussion of alterity in Mary Shelley's work, its representation in art and the way we deal with it in society.
Despite being rejected since the moment he was brought to life in the book, Frankenstein’s Creature found place in the heart of Penny Dreadful’s audience.
The television program shows us a brand-new version of the classic horror stories. In the Victorian drama, characters like Dracula, Frankenstein and Dorian Gray live in the same lugubrious London and interact with each other thanks to Vanessa Ives, the main character who connects them all.
For they suffer deep marginalization, these well-known freaks – mainly Frankenstein’s Creature – are used to represent a character we might recognize in the figure of a friend, a relative or even in the mirror: the outsider.
The Cambridge Dictionary defines “outsider” as “a person who is not involved with a particular group of people or organization or who does not live in a particular place” or “a person who is not liked or accepted as a member of a particular group, organization, or society and who feels different from those people who are accepted as members” and even as “a person or animal with only a slight chance of winning”. Analyzing these definitions, it is not very difficult to imagine that if someone is an outsider, one might like to feel represented by a TV show character, which explains why the audience has such a big affection for the Creature. The fact is that, as weird as it may sound, a great number of people are outsiders. Actually, the majority.
Most people feel unaccepted and underestimated at some point of their lives. You do not have to be a real zombie to be seen as one. Maybe you just have to wear an unusual kind of clothing. Or be a man and wear lipstick. Or be a woman working at a place where there is a male hegemony. You just have to be poor, an immigrant or an introvert...
Sometimes, the reason someone feels like an outsider can even be “silly”. You can be surrounded by people a bit richer than you. You can be new
at school. Anything. What changes is the level of “outsiderity” you take.
Certainly, if you are a black lesbian Jew stranger in a wheelchair, there is a bigger chance you will face more discrimination than someone who corresponds to what society considers acceptable. Nevertheless, the main idea is the same: most of us has felt at least a little of the harm of marginalization.
However, if that is true, if almost everyone knows how hard it is to be an
outsider, why don't people usually show empathy for the so-called freaks? Well, now we can go back to Frankenstein – this time, the book.
When Doctor Frankenstein was giving life to his creature, he wasn’t worried about what to do with it after he had finished (he could only think about the glory of overcoming death by resurrecting a dead body), so when the tall, strong man started to move, the doctor ran, full of fear, abandoning the creature. The father did not have empathy for his own child because selfishness leads us to self-preservation.
Later, when making contact with civilization, the Creature was already aware of his hideous appearance, which encouraged him to be even more gentle and kind. Unfortunately, his attempt was worthless – people would still hate him.
Despite the Creature’s belief that this hate was caused by his ugly appearance, it can be said that even if he were a good-looking person, society would still isolate him because he had a different constitution. He was stronger than anyone else and he was not born from a woman, which would cause both disgust and fear (what is hate but a pretty name for fear?).
In the independent film Womb, starred by Eva Green and directed by Max Richter, we can see exactly what would happen to someone whose appearance was absolutely normal, but who was born in a unusual way.
Rebecca gives birth to her dead boyfriend’s clone. The child is loved and accepted by all until the day people find out under what circumstances he was born. From this day on, Rebecca and her child become social pariahs.
So even if the Frankenstein’s Monster were not a monster, but a handsome man, he would still be a victim of society’s prejudice, for “prejudice is the child of ignorance” (Hazlitt, William).
Over time, the most famous Literature outsider became a mad, belligerent threat to humanity. He, that sworn that if he only could have a single friend, a girlfriend, maybe, he would be happy and harmless.
Although Mary Shelley gave a tragic end to her outsider in Frankenstein, John Logan, Penny Dreadful’s author, tends to be a bit more optimistic about the Creature’s future, which makes sense, since the perspectives for people who are somehow different have changed a lot since the Victorian times.
Nowadays, outsiders are done. They cannot stay quiet anymore and, thanks to the Internet, they can reunite more easily and actually have a voice to fight for respect and social acceptation.
Everything that makes us unique is allowed to be out of the closet and everyone should be proud of these characteristics.
“There is no exquisite beauty without some strangeness in the proportion.”
Edgar Allan Poe
Frankenstein - Uma metáforta para o "outsider"
Como objetivo principal, este artigo tem a discussão da alteridade dentro da obra de Mary Shelley, sua representação nas artes e na maneira como
lidamos com ela em sociedade.
Embora tenha sido rejeitado no livro desde o momento em que fora trazido à vida, o Monstro de Frankenstein encontrou um lugar no coração da audiência de “Penny Dreadful”.
A série de televisão apresenta-nos uma nova versão das histórias clássicas de horror. No drama vitoriano, personagens como Drácula, Frankenstein e Dorian Gray vivem na mesma Londres lúgubre e interagem uns com os outros graças a Vanessa Ives, a protagonista que conecta todos.
Por sofrerem profunda marginalização, essas famosas anomalias – principalmente o Monstro de Frankenstein – são usadas para representar um personagem que, talvez, possamos reconhecer na figura de um amigo, de um parente ou, até mesmo, no espelho: o “outsider”.
O dicionário Cambridge define “outsider” como “indivíduo que não está envolvido com um grupo específico de pessoas ou com uma organização ou que não vive em um lugar específico” ou “pessoa que não é querida ou aceita como membro em um grupo específico, organização ou sociedade e que se sente diferente daqueles que são aceitos” e até “pessoa ou animal com chances mínimas de vencer”. Ao analisarmos tais definições, não é muito difícil imaginar que se alguém é um outsider, talvez goste de se sentir representado por um personagem televisivo, o que explica o porquê de a audiência possuir tamanha afeição pelo Monstro. O fato é que, por mais estranho que pareça, um número significativo de pessoas é “outsider”. Na verdade, a maioria de nós é.
Grande parte da população sente-se rejeitada e subestimada em algum momento da sua vida. Não é preciso ser um zumbi de verdade para que o encarem como se você o fosse. Talvez, só seja preciso usar um tipo diferente de roupa, ser um homem que usa batom ou uma mulher que trabalha em um ambiente de hegemonia masculina. Você só tem de ser pobre, imigrante ou introvertido...
Às vezes, a razão pela qual alguém se sente um “outsider” é até “boba”.
Você pode estar cercado de pessoas um tanto mais ricas que você. Pode ser novo na escola. Qualquer coisa. O que muda é o grau de “outsideridade” que se tem.
Certamente, se você é uma estrangeira judia e lésbica de pele negra em uma cadeira de rodas, terá mais chances de sofrer discriminação do que alguém que corresponde ao que a sociedade diz ser aceitável.
Entretanto, a ideia principal continua a mesma: a maior parte de nós já sentiu, pelo menos um pouco, o que é a injúria da marginalização.
Contudo, se isso é verídico, se quase todos sabem o quão difícil é ser um “outsider”, por que as pessoas geralmente não demonstram empatia pelos chamados esquisitos? Bem, agora podemos voltar para o Frankenstein – dessa vez, o livro.
Quando Doutor Frankenstein estava dando vida à sua criatura, não pensava no que se faria dela quando houvesse terminado. Logo, quando o cadáver robusto e monstruoso começou a mover-se, o médico correu, repleto de horror, abandonando a criatura. O pai não teve empatia pelo próprio filho, pois o egoísmo leva-nos à autopreservação.
Mais tarde, ao fazer contato com a civilização, o Monstro já estava a par de sua terrível aparência, o que o influenciou a ser ainda mais gentil e bondoso. Infelizmente, sua tentativa foi infértil – ainda assim o detestavam.
Não obstante, a crença do Monstro de que era a sua feia aparência a causa de tal ódio, pode-se dizer que, mesmo se agradável aos olhos, ele seria isolado pela sociedade, uma vez que possuía uma constituição física diferente: era mais forte do que qualquer outro e não havia nascido de uma mulher, o que causaria tanto aversão quanto medo (e o que é ódio senão um nome bonito para o medo?).
No filme independente, “Ventre”, estrelado por Eva Green e dirigido por Max Richter, podemos ver exatamente o que aconteceria com alguém de aparência normal, mas, cujo nascimento houvesse ocorrido de forma não convencional. Rebecca dá à luz o clone de seu falecido namorado. A criança é amada e aceita até que se descobrem as circunstâncias em que ela nascera.
Desse dia em diante, Rebecca e seu filho tornam-se párias sociais.
Portanto, ainda que o Monstro de Frankenstein não fosse um “monstro” e, sim, uma beldade, continuaria a ser vítima do preconceito da sociedade, pois “o preconceito é filho da ignorância” (Hazlitt, William).
Com o decorrer do tempo, o mais famoso “outsider” da Literatura tornou-se uma ameaça furiosa e beligerante para a humanidade – ele que jurara que se pudesse ter um único amigo, uma namorada, quem sabe, seria feliz e inofensivo.
Apesar de Mary Shelley ter dado um final trágico ao seu “outsider” em Frankenstein, John Logan, autor de “Penny Dreadful”, tende a ser um pouco mais otimista em relação ao futuro do Monstro, o que faz sentido, uma vez que as perspectivas para as pessoas que são de alguma forma diferentes mudaram consideravelmente desde a Era Vitoriana.
Atualmente, os “outsiders” estão fartos. Já não podem calar-se e, graças à internet, conseguem reunir-se mais facilmente e, de fato, ter uma voz para lutar por respeito e por aceitação social.
As características que nos tornam únicos têm permissão para sair do armário, logo todos deveriam orgulhar-se delas.
“Não há beleza apurada sem algo de estranho nas proporções.”
Edgar Allan Poe
Giulia Schmidt
RA 81620465
Interview to Learning Center
Mara Almeida
Q: How did you start your career here at the University?
A: I graduated in 2007 and I was working as a freelance translator and proofreader, when I received, in 2011, an invitation from Cynthia Pichini to replace an ex-student who worked in the Language Lab, as he had opted to chase new opportunities in life. I was a little stressed working in translation agencies that always used to send me work on the weekends (and it was always urgent). I was glad about the invitation because, besides taking a moment from that stressful work with the agencies, I would have the opportunity to work with people that I’ve always admired and also, I would work in a place that I’ve always liked.
Q: How was your student life here? Did you have any difficulties?
A: I have always liked to study, but unfortunately, I could not afford going to a university. I fulfilled this dream just a couple of years later. I had studied in public schools and I had never attended English classes. The only English I knew was the one taught in that kind of school, and it had been a long time since I graduated from there. In my first class here, I realized that most of my classmates had studied English for years and, although I was in disadvantage, I did not give up. In that first day, a teacher told us he would teach the whole class in English in the first part. In the second part, he would say the same thing, but in Portuguese, but that would happen just in the first year. So in the first semester of the course, he would just talk in English. I sat in the first row and I watched the class attentively trying to understand what he was saying. By the end of that class, a classmate came to talk to me and asked me if I had understood anything. She said she couldn’t understand a thing so she would quit. In that day, with the English I had, I think I roughly understood 40% of the class, but I said to my friend that I would not give up. In that time, there were no level separations as today, and I had to make up lost ground. Right in the first tests, I realized my grades were similar (some of them were better) than my classmates that had studied English for years. My Portuguese was good, and it was proved that it is not enough knowing just English if you don’t know your own language. In short, even though I had faced some difficulties, I was dedicated, I studied hard, I didn’t skip classes and I did all the assignments the teachers told us to do (yes, you can call me a nerd, I don’t care). In fact, I enjoyed all the things that the university had to offer me and, above all, I employed all the knowledge given by the professors.
Q: Can you see any differences between the students nowadays and the ones from your time as a student?
A: As there was no level separation; that is, all the students had the same classes and the tests were the same, I think there was a harder commitment from the students with weaker English in order to be able to improve. At least that was my case. This helped the other students to improve and consequently get a higher English level. Nowadays, I see a lot of students complaining, for example: teachers speak too much English in class and I wonder if these students are in the right course. Most of the students today don’t realize how important it is to have the maximum contact with a language in order to learn because getting rid of it is not the best option.
Q: How was your relationship with the professors?
A: I always got along with all the professors, maybe because I was the most mature student from my class and my way of thinking was closer to them than my classmates…
Q: How do you see the translator market nowadays and by the time you were a student?
A: Globalization was one of the things that warmed up the translator and interpreter market. Besides the whole crises we’re facing, Brazil is growing (slow still) and the professional from this market is important to ease the interactions and strengthen the relations with the foreign market in several aspects. We know that the job of a translator or interpreter is not regulated, and in general, anyone can work with it. However, we also know that it is not enough to know a language to be a good translator or interpreter. It is very important to take specific courses, because it is a way to learn the theory and technique of translation and interpreting. Nowadays, differently from some years ago, the translator has a number of tools that can help one’s job, starting with a better Internet, translation software and even mobile apps. The demand for translation and interpretation services is on the rise, but it lacks skilled professionals. To be a good translator, it is important that the professional have access to good study materials and get updated on one’s own, including the technological tools. The translator has to acquire an enormous cultural background (of course it takes time). That’s the only way to make the professional stand out from the rest in a market that accepts everything.
Q: Besides working here at the university, what other jobs have you had?
A: I worked for many years as a legal and medical secretary. Nowadays, besides the work at São Judas University, to which I have the greatest love and affection, I accept some works as a freelancer translator.
Q: How you ever had an experience abroad? If yes, how did it help you in your professional or personal life? If no, where would you like to go and why?
A: Unfortunately, I’ve never had the opportunity to study outside Brazil. My only trip abroad wasn’t for business or academic purposes. In 2012, I traveled to Vancouver to be part of a Supernatural fair. This trip was very important to my life because I could fulfill my dream of meeting my idol, Jensen Ackles, the main character of the TV series. I was also totally in love with the city. Vancouver is a beautiful and enchanting place, the people are polite and everything is different from Brazil. In Vancouver, there’s something that I had never seen: “quality of life”. People work during the day and at around 4 p.m. they are quietly going for a walk, riding a bike, walking with their kids and dogs or practicing some sport at the park. There, I was sure I was born at the wrong place. Since then, I say that if the world were about to end or if our planet had to be destroyed and someone gave me an opportunity to save just one place in the whole world, I would save my dearest Vancouver, a truly paradise here on Earth. Regardless of my love to Vancouver, I would love to travel around the world and to know different cultures and places. I think that a well spent money is the one you spend with trips, because it enriches you as a human being, and this is something that no one can take from you.
Q: What advices would you give to the students that are starting the course now? A: Although people say that advice should not be given here we go: 1. Do not give up! I find it unacceptable when a person gives up when they face the first problem. Do not be a conformist, fight and make your own destiny happen. 2. Enjoy everything that the university has to offer. Most students have a misconception of what a university is and end up ignoring important things that are right there for them to reach.
3. Get as much knowledge as you can from your teachers! Some students may not believe it, but teachers are not their enemies. In addition to their competence, they work hard to prepare a great class and most students do not value or enjoy it. If you ever need them, don’t hesitate to ask help or guidance about any difficult in your learning, they will be pleased to help you.
4. Do not leave things to the last minute. This is exhausting and totally unnecessary. Discipline, focus and determination are also important and this is the student's responsibility.
5. Be organized, you will have a lot to study and the time will be short.
6. Give priority to what is important! If you are attending a university and want to do the right thing, you should give priority to your studies rather than other things.
7. Always update yourself! Life is always in motion and those who want to stand out have to be curious and always be aware of what is happening. Be humble! Do not think you already know everything because you do not know! Take courses, participate in lectures, seminars, congresses and, if possible, travel... travel a lot!
There are people who are only looking for a degree at the end of the course, others are after knowledge. So I suggest you ask yourself: "Why are you at a university?"
Entrevista para o Learning Center
Mara Almeida
Como você começou a sua carreira aqui na universidade?
Eu me formei em 2007 e estava trabalhando como tradutora e revisora autônoma, quando recebi um convite da professora Cynthia Pichini em 2011 para substituir outro ex-aluno que trabalhava no Laboratório de Línguas e optou por seguir novos caminhos. Eu estava um pouco estressada de trabalhar com agências de tradução que só enviavam trabalho no fim de semana (e sempre com urgência). Fiquei muito feliz com o convite, porque, além de poder me afastar um pouco do trabalho estressante com as agências, eu teria a oportunidade de trabalhar com pessoas que sempre admirei e num ambiente que sempre gostei.
Como foi a sua vida de aluna aqui? Você teve alguma dificuldade? Sempre gostei de estudar, mas infelizmente eu nunca tive condições de cursar uma universidade, só consegui realizar esse sonho bem mais tarde. Estudei em escolas públicas e nunca tinha feito nenhum curso de inglês. O inglês que eu tinha era aquele ensinado nas escolas públicas e já fazia muito tempo que eu tinha terminado o ensino médio. No primeiro dia de aula, percebi que a maioria dos colegas tinha estudado inglês por muitos anos e, embora eu estivesse em desvantagem, não me dei por vencida. No primeiro dia de aula um professor disse que daria toda a aula em inglês na primeira parte e depois ele daria a mesma coisa em português, mas isso seria só no primeiro ano, nos demais ele daria todas as aulas em inglês. Sentei bem na frente e ficava prestando atenção tentando entender o que ele falava. Ao final da aula, uma colega veio falar comigo, me perguntou se eu tinha entendido alguma coisa. Ela disse que não tinha entendido nada e que iria desistir. Naquele dia, com o inglês que eu tinha, acho que consegui entender, no máximo, 40% da aula, mas disse para minha colega que eu não iria desistir. Naquela época também não havia divisão de nível como existe hoje e eu tive que correr atrás do 'prejuízo'. Logo nas primeiras provas percebi que minhas notas eram semelhantes (algumas eram até melhores) do que às dos colegas que tinham feitos anos de inglês, porque meu português era bom, o que comprova que não basta saber muito bem só o inglês se você não souber o seu próprio idioma. Resumindo, embora eu tivesse encontrado muitas dificuldades, eu me dediquei, estudei muito, não faltava, fazia todas as atividades que os professores pediam (sim, podem me chamar de nerd, I don’t care!... rs) enfim, aproveitei tudo o que a universidade tinha para me oferecer e, principalmente, aproveitei todo o conhecimento que os professores estavam me passando.
Você consegue enxergar alguma diferença entre os alunos de hoje se comparados aos da sua época?
Como não havia separação de nível, ou seja, todos os alunos recebiam o mesmo conteúdo e as provas eram as mesmas, acho que havia um empenho maior dos alunos com inglês mais fraco para conseguir acompanhar e evoluir, pelo menos esse era o meu caso. Isso ajudava os alunos a melhorar e consequentemente a subir o seu nível de inglês. Hoje em dia vejo muitos alunos reclamando, por exemplo, que as professoras falam muito inglês nas aulas e me pergunto se esses alunos estão no curso certo. Acho que a maioria dos alunos de hoje não percebem o quanto é importante ter o máximo de contato com um idioma para poder aprendê-lo e que tirá-lo do caminho não é a melhor opção.
Como era sua relação com os professores?
Sempre tive uma relação bem legal com todos os professores, talvez porque eu era a aluna mais madura da minha turma e minha forma de pensar era mais parecida com a deles do que com a dos meus colegas... rs
Como você vê o mercado de tradução hoje e na época em que você era aluna?
A globalização é uma das coisas que alavancou o mercado da tradução e interpretação. Apesar de toda crise que estamos vivendo, o Brasil está crescendo (ainda que lentamente) e o profissional da tradução e interpretação é muito importante para facilitar essa interação e estreitar as relações com o mercado estrangeiro em diversos segmentos. Sabemos que a profissão de tradutor ou intérprete não é regulamentada, e, na prática, qualquer um pode exercê-la. Porém, sabemos também que não basta saber um idioma para ser um bom tradutor ou intérprete. É muito importante fazer cursos específicos, pois só assim aprenderemos a teoria e a técnica da tradução e da interpretação. Nos dias de hoje, mais do que antigamente, o tradutor tem uma série de recursos que podem auxiliá-lo na profissão, desde uma Internet melhor, programas de tradução e até aplicativos de celular. A demanda de serviços de tradução e interpretação está em alta, mas carece de profissionais qualificados. Para ser um bom tradutor é imprescindível que ele tenha acesso a bons materiais de estudo e se atualize, inclusive no que se refere aos recursos tecnológicos. O tradutor precisa também adquirir uma cultura monstruosa (claro que isso leva algum tempo), pois só assim ele conseguirá se diferenciar pela qualidade num mercado que aceita de tudo.
Além de trabalhar aqui na Universidade, quais outras experiências você teve?
Trabalhei muitos anos como secretária na área médica e jurídica. Hoje em dia, além do meu trabalho na Universidade São Judas, ao qual tenho o maior amor e carinho, também aceito alguns trabalhos de tradução como freelancer.
Já teve alguma experiência fora do Brasil? Se sim, como ela te ajudou na sua carreira profissional ou na vida pessoal? Se não, onde gostaria de ir e o porquê?
Infelizmente nunca pude fazer nenhum curso fora do Brasil. Minha única viagem ao exterior não foi por motivos profissionais ou acadêmicos. Em 2012 fui para Vancouver participar de uma convenção de Supernatural, uma série da Warner que assisto desde 2005. Essa viagem foi muito importante na minha vida porque pude realizar o sonho de conhecer meu ídolo, Jensen Ackles, protagonista da série. Também fiquei totalmente apaixonada pela cidade. Vancouver é uma cidade linda e encantadora, o povo é muito educado, tudo é muito diferente do Brasil. Lá existe algo que eu nunca havia visto em minha vida, “qualidade de vida”. As pessoas trabalham durante o dia e por volta das 16 horas já estão tranquilamente fazendo caminhadas, andando de bicicleta, passeando com seus filhos e seus animais de estimação ou praticando algum esporte nas praças. Lá tive a certeza que realmente (e infelizmente) eu nasci no país errado. Desde então eu sempre digo que se o mundo fosse acabar, se nosso planeta tivesse que ser destruído e me dessem a oportunidade de salvar apenas um lugar em todo o planeta, eu salvaria minha querida Vancouver, um verdadeiro Paraíso aqui na Terra. Independente da minha paixão por Vancouver, eu gostaria muito de poder viajar pelo mundo, conhecer muitos lugares e diversas culturas. Acho que o dinheiro mais bem gasto é aquele que se gasta com viagens, pois isso te enriquece como ser humano e é algo que ninguém poder pode tirar de você.
Quais dicas você daria para os alunos que estão ingressando agora na universidade?
Embora as pessoas digam que se conselho fosse bom não era dado e sim vendido, vamos lá... rs
1. Não desista! Acho inaceitável quando uma pessoa desiste de qualquer coisa diante da primeira dificuldade. Não seja uma pessoa conformista, lute e faça o seu próprio destino acontecer.
2. Aproveite TUDO que a universidade tiver para oferecer. A maioria dos alunos tem uma ideia errada do que é uma universidade e acaba subutilizando coisas importantes e que estão bem ali ao seu alcance.
3. Extraia o máximo de conhecimento que puder dos seus professores! Alguns alunos podem não acreditar, mas os professores não são seus inimigos. Além da competência, eles trabalham muito para preparar uma aula bacana e a maioria dos alunos não valoriza e nem aproveita isso. Se precisar não hesite em pedir ajuda e orientação para alguma dificuldade no aprendizado, esteja certo que eles terão prazer em ajudá-lo.
4. Não deixe as coisas para a última hora, isso é desgastante e totalmente desnecessário. Disciplina, foco e determinação também são importantes e isso são responsabilidades exclusivamente do aluno.
5. Seja organizado, você terá muita coisa para estudar e o tempo será pouco.
5. Priorize aquilo que é importante! Se você está cursando uma universidade e quer fazer a coisa bem-feita, deve priorizar os estudos em detrimento de outras coisas.
6. Atualize-se sempre! A vida está sempre em movimento e quem quiser se destacar tem que ser curioso e estar sempre antenado. Seja humilde! Não pense que você já sabe tudo, porque você NÃO sabe! Faça cursos, participe de palestras, seminários, congressos e, se possível, viaje... viaje muito!
Existem pessoas que estão em busca apenas de um canudo ao final do curso; outras estão em busca de conhecimento. Assim, sugiro que faça uma pergunta a si mesmo, “Por que você está em uma universidade?”
Thiago Pinheiro Rocha Santos
RA 201513858
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